A execução do e-fulfillment está diretamente ligada com as operações logísticas e cadeia de suprimentos, a qual contempla as atividades de planejamento estratégico da operação, recepção de pedidos, armazenamento e controle de estoque e distribuição (LEE; WHANG, 2001; BAYLES, 2001) e logística reversa (LUMMUS; VOKURKA, 2002).
Além disso, existe uma tendência em terceirizar o e-fulfillment, e, dessa forma, estão surgindo operadores logísticos ofertando a gestão deste processo com os benefícios de reduzir os custos com encargos sociais, manutenção de estrutura física e a possibilidade da empresa se concentrar em questões relacionadas ao seu negócio (LEITE, GUARNIERI, FILIPPI, 2019).
O e-fulfillment é pertinente para o cenário do comércio eletrônico no Brasil, pois trata-se de um movimento recente e de forte crescimento. No Brasil, verificou-se uma evolução no faturamento do comércio eletrônico de 18,7 para 41,3 bilhões de reais (E-BIT, 2015, 2016). Para o IBOPE (2012), a participação da classe C nas compras on-line é de 23% e o crescimento econômico do Brasil contribuiu para o aumento desse índice.
Nesse contexto, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que é a maior empresa de logística da América Latina e líder no mercado brasileiro de entregas expressas, desenvolveu o produto Correios Log+ para dar suporte às atividades de comércio eletrônico, ofertando o armazenamento, a separação com a embalagem dos produtos e o transporte (CORREIOS, 2015).
Os marketplaces, segmentados por nichos são tendências no mercado, bem como os fulfillment centers, que tem apresentado grande importância no mercado nacional. As lojas virtuais têm percebido como é importante o tempo de atendimento para os clientes e a redução dos custos com a armazenagem e a preparação dos pedidos, também conhecido como picking. Para as pequenas e médias lojas virtuais terem sucesso e sobreviverem, deve-se pensar em terceirizar as atividades logísticas. O operador de fulfillment deverá ofertar uma solução integrada, compreendendo o armazenamento e controle do estoque, a preparação e o atendimento dos pedidos, qualquer que seja o canal, realizando a entrega para o cliente, assim será diferenciado pela inteligência logística (CORREIOS, 2017).
As pesquisadoras do Gealogs Patricia Guarnieri e Amanda Cristina Gaban Filippi, juntamente com a egressa do mestrado profissional em Economia da UnB publicam na Revista Gestão e Sociedade o artigo: E-fulfillment: O caso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Comentários
Postar um comentário